A equipe de estudantes que integra a Organização Não-Governamental (ONG) Engenheiros Sem Fronteiras (EsF – Núcleo Lavras) mobiliza a comunidade acadêmica da UFLA para um novo desafio. O grupo lançou uma campanha que visa arrecadar doações de leite (em caixa). A ação terá dois objetivos: ajudar a comunidade carente de Lavras e, na sequência, reunir caixas vazias para construção de aquecedores solares de baixo custo, que poderão ser disponbilizados para residências.
Modelo de aquecedor construído pelos estudantes da UFLA
As doações de leite podem ser entregues na sala nos EsF, localizada atrás do Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O local permanece em funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h. A campanha será contínua. As caixas de leite arrecadas serão periodicamente repassadas ao Grupo Fraterno Filhos da Luz, que leva alimento a moradores de rua e moradores de áreas carentes de Lavras. De acordo com a estudante Júlia Merçon da Silva Santos, integrante dos EsF, a equipe tomou conhecimento da carência de leite pela qual passa a instituição no desenvolvimento do trabalho social, e decidiu ajudar. “A quantidade de leite necessária para atender aos assistidos é de 72 litros de leite por mês (18 litros por fim de semana). Podemos dar nossa contribuição”, diz Júlia.
O gesto de colaboração a partir das doações terá também outros frutos, gerando um fluxo de boas-ações. O Grupo Fraterno Filhos da Luz comprometeu-se a juntar as caixas de leite vazias para repassá-las aos EsF. As embalagens serão higienizadas e utilizadas para a construção de aquecedores solares de baixo custo. Cada módulo desses aquecedores atende às necessidades de uma pessoa (1 banho) e é montado com 60 garrafas PET e 50 caixas de leite. De acordo com o tamanho da família, essas quantidades são multiplicadas. A previsão é de que aquecedores estejam prontos para ser instalados a partir de outubro deste ano.
Os EsF arrecadam também, continuamente, caixinhas vazias de leite e garrafas pet para construção dos aquecedores, além de monitores vazios de computadores para transformação em lixeiras ecológicas.
Fonte: ASCOM – UFLA
