Após duas derrotas seguidas, o Cruzeiro se reabilitou neste domingo ao bater o Atlético-GO por 2 a 0, no Mineirão, e voltou ao caminho das vitórias. Depois de ter muitas dificuldades no primeiro tempo, o time celeste contou com um jogador que saiu do banco de reservas para mudar os rumos da partida: o meia-atacante Alisson.
O camisa 11 entrou na vaga de Rafael Marques no intervalo e, com jogadas insinuantes, contribuiu para a equipe conseguir furar a retranca dos goianos. “Felizmente, pude entrar e fazer o estilo do meu jogo. Hoje, o Mano me pediu para ter paciência para criar na hora certa. Venho trabalhando para que eu possa conquistar meus objetivos neste ano”, comemorou.
Após ser titular nos últimos jogos, Alisson foi sacado da equipe neste domingo, mas ressaltou que a saída não foi por deficiência técnica, mas por cansaço. “Estou bem, em nenhum momento eu estive mal, mas vinha jogando quarta e domingo, são muitos jogos um perto do outro. Estou feliz por mais uma vez ter entrado e ajudado. Independente de ser titular ou não na quarta-feira [contra o Corinthians, em Itaquera], quero dar o meu melhor para a equipe”, frisou.
O atacante Ramón Ábila também foi decisivo para a vitória do Cruzeiro. Ao marcar os dois gols – o primeiro com passe de Alisson e o segundo em cobrança de pênalti sofrido pelo camisa 11 –, o argentino fez a Raposa voltar a balançar as redes após três jogos.
“Muito feliz pelo gol e pela vitória. O time melhorou no segundo tempo, depois do gol conseguiu jogar melhor e aproveitou as oportunidades. Temos que seguir trabalhando e continuar jogando assim”, afirmou.
Titular pela segunda vez seguida, após um período sendo reserva de Rafael Sobis e Rafael Marques, Ábila não cobra a presença na equipe e se mostra tranquilo. “Eu só trabalho para jogar. As decisões não são minhas, a ordem é do professor. Quando ele precisar estarei aí”, finalizou.
Com o resultado, o Cruzeiro pegou o elevador na tabela de classificação, pulando para a sexta posição, com 10 pontos, mesma pontuação e saldo de gols da Chapecoense, que fecha o G4, mas com menor número de gols marcados.
Fonte: Itatiaia
