O Carnaval acabou e, depois dele, termina também o horário de verão. Em vigor desde outubro do ano passado, os relógios devem ser atrasados em uma hora entre este sábado (17) e este domingo (18).
Além de Minas Gerais, outros nove Estados e o Distrito Federal participaram o horário de verão neste ano. O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).
Assim, a maioria dos Estados do Brasil volta a ter o mesmo horário. As exceções são o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia, que ficam com uma hora de atraso em relação a Brasília. O Oeste do Amazonas e o Acre ficam com duas horas de atraso com relação a capital federal.
Período menor
O próximo horário de verão será menor do que este que acaba. O presidente Michel Temer editou um decreto que reduz a duração deste período, mas que não o elimina.
Assim, no fim deste ano, o horário de verão começará apenas em 4 de novembro, um fim de semana após o fim do segundo turno das eleições presidenciais, que está marcado para 28 de outubro.
Entenda o motivo
A mudança foi um pedido do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, para evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito. Anteriormente, o horário de verão começava na segunda semana de outubro.
Neste ano, o Horário de Verão ficou em xeque, já que o pico de consumo, antes mais ligado a incidência de luz solar, agora está relacionado ao calor, e o consumo principal passou a ser das 14h às 15h.
Segundo a Agência Brasil, em 2013, o país economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW). No ano seguinte, a economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015, caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. No ano passado, o valor economizado foi de R$ 147,5 milhões.
Além disso, decreto presidencial diminuiu o ciclo em duas semanas. Com isso, os relógios serão adiantados no primeiro domingo de novembro de 2018, e não na segunda quinzena de outubro, como habitualmente ocorre. O objetivo é evitar que a diferença de horários no território nacional afete o segundo turno das eleições.
Fonte: O Tempo