A Secretaria Municipal de Saúde de Lavras por meio de sua Gerência de Vigilância em Saúde, firmou uma parceria com a Universidade Federal de Lavras para ações de promoção e prevenção à saúde, nas questões referentes à leishmaniose visceral (LV). As ações de campo já se iniciaram com visitas para educação ambiental, realização de testes rápidos em cães e monitoramento de vetor através de armadilha.
A Leishmaniose Visceral (LV) é transmitida pela fêmea do inseto do gênero Lutzomya, também conhecido como mosquito palha. O inseto pica cães infectados e, posteriormente, pica humanos, transmitindo a doença.
Os principais sintomas e sinais clínicos da doença em humanos são:
Com relação aos cães, os principais sinais clínicos são:
Porém, vale ressaltar que os cães podem ficar infectados por vários anos sem apresentarem sinais clínicos, constituindo-se fontes de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. A única forma de detectar a infecção nestes animais é através dos exames de laboratório específicos.
Quando diagnosticada em tempo, a LV em humanos tem tratamento gratuito e disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde. Em cães ainda não existe um tratamento legalmente reconhecido no Brasil.
Como medida de controle deve-se evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença, que se reproduz no meio de matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se:
Recomenda-se ainda, aos proprietários: manter o animal em ambientes telados com malha fina durante o período de maior atividade do inseto transmissor (do entardecer ao amanhecer); o uso de coleiras repelentes de insetos; adotar a posse responsável do animal, não permitindo que o mesmo fique solto nas ruas; além da vacinação dos animais que apresentarem resultado negativo em teste rápido para LV canina.
Fonte: Prefeitura de Lavras