A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o primeiro caso de Leishmaniose Visceral em humanos neste início de 2017 em Lavras. De acordo com as informações, a vítima é uma menina de 12 anos, do Bairro Morada do Sol II. Ela já faz um tratamento para controlar o diabetes e os médicos desconfiaram da Leishmaniose depois que a jovem foi levada por várias vezes até a Unidade de Pronto Atendimento. O resultado dos exames chegou na semana passada e a garota já está em casa.
Causada por um protozoário do gênero Leishmania e transmitida pelo mosquito-palha (Phlebotomus pappatasi), a leishmaniose visceral atinge humanos e animais, como cachorros e gatos, e pode causar anomalias no fígado, no baço e na medula óssea. Sem tratamento, pode levar à morte em meses. A doença ocorre em todo o Brasil.
No caso de Lavras, o foco estava em um cachorro que mora na casa da avó da vítima. Representantes da prefeitura terão uma reunião com o Promotor do Ministério Público nesta sexta-feira, dia 27. Um trabalho de fiscalização e prevenção já está acontecendo em vários bairros da cidade e conta com o apoio da Universidade Federal de Lavras e, agora, da Secretaria de Estado da Saúde.