Os servidores estaduais da educação decidiram suspender a greve da categoria. Os trabalhadores devem voltar ao trabalho na segunda-feira, dia 17, depois da semana santa.
Os servidores estavam em greve desde o dia 15 de março. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG), o movimento grevista protestava contra a reforma da previdência do governo federal de Michel Temer (PMDB), também reivindica o pagamento do piso da educação e que o governo estadual de Fernando Pimentel (PT) cumpra acordo firmado com a classe.
Os trabalhadores se reuniram nesta tarde no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião foi para avaliar as negociações com o governo do estado, a greve nacional da educação e o posicionamento dos educadores e educadoras contra a reforma da previdência.
Ainda segundo o sindicato, o governo ofereceu reajuste de 7,64%, com envio do projeto de lei na primeira semana de junho, e pagamento recebido a partir de julho, além de adicional de valorização da educação básica: pagamento no salário de abril (recebido em maio) de 2017 com pagamento de todo o retroativo (janeiro a abril); e retroativos dos reajustes e da carreira: pagamento em 12 vezes a partir de janeiro de 2018. De acordo com o Sindute, o executivo também apresentou propostas para concursos e carreiras dos trabalhadores.
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que das 3.662 escolas, 2.161 registraram, nesta quinta-feira (6), a situação sobre a paralisação em Minas. De acordo com a secretaria, 1.688 afirmaram estar em greve e 743 em atividade. Outras 1.231 não informaram a situação. Ainda segundo a SEE, no total, 909.176 estudantes ficaram sem aulas no Estado.
Fonte: G1