O ex-servidor público Gilson Malta da Silva, que trabalhou na Universidade Federal de Lavras, foi julgado nesta quinta-feira, dia 12, por um crime onde foi acusado de homicídio doloso duplamente qualificado. Ele foi condenado pela morte do estudante Cristiano Henrique de Carvalho, natural de Nazareno, que foi assassinado na Vila São Francisco em 2013. Na época o rapaz tinha 27 anos e foi encontrado morto numa rua, com sinais de enforcamento e de ferimentos nos pulsos por ter as mãos amarradas.
O plenário do Fórum de Lavras ficou lotado durante o julgamento que contou com a presença de parentes da vítima e também de vários estudantes de Direito das universidades da cidade.
A promotoria sustentou que o réu abusou sexualmente da vítima e de outras pessoas, classificando-o como um “predador”, ou seja, um abusador sexual em série. Tal tese foi acatada pelos jurados, que condenaram o réu por homicídio doloso duplamente qualificado e pelo crime de fraude processual, totalizando ao final uma pena total de 15 anos e 06 meses de prisão, iniciando o cumprimento no regime fechado.
O promotor responsável pelo caso foi o Dr. Wesley Leite Vaz e o juiz, Dr. Célio Marcelino da Silva.
