Projeto de lei do deputado Fábio Cherem é implementado e se torna Lei Estadual que incentiva a doação de medula óssea em Minas Gerais. O projeto aprovado pela Assembleia Legislativa obriga todos os estabelecimentos que fazem parte da Rede Estadual de Serviços de Hematologia e Hemoterapia orientarem os doadores sobre a importância dos mesmos se cadastrarem no Registro Nacional dos Doadores de Medula (Redome), banco de dados criado pelo Governo Federal em 1993 que cruza as informações dos pacientes à espera de transplante com aquelas dos doadores, auxiliando na identificação de compatibilidade.
As chances para quem aguarda por um transplante de medula óssea em localizar um doador compatível que não seja membro da família é de 1 para 1000. Para se ter uma ideia da dificuldade, o Instituto Nacional de Câncer acredita que as chances de se encontrar um doador de medula entre familiares chegam até 35%, muito além dos 0,1% de doadores que não são parentes, daí a importância do cadastro no Redome.
O transplante de medula óssea é um dos tipos de tratamentos propostos para as doenças que afetam o sangue, auxiliando na reconstituição dos glóbulos vermelhos e brancos e também das plaquetas dos pacientes. É uma intervenção indicada para pacientes com leucemia, que é um tipo de câncer que acomete a corrente sanguínea, e também para pacientes com linfoma, que afeta as células do sistema imunológico.
O deputado Fábio Cherem acredita que este projeto irá aumentar as chances para aqueles pacientes na fila de transplante em localizar um doador. “A medida faz com que os estabelecimentos da rede estadual divulguem e incentivem o cadastro dos doadores no Redome. As chances de que se consiga a compatibilidade desejada entre pacientes e doadores são reduzidas, mas, como muitas pessoas doam sangue, nós vamos incrementar consideravelmente o nosso banco de dados, aumentando as chances de localizar aquele doador compatível. Acredito que assim estamos ajudando muita gente”, resumiu Fábio Cherem.
Fonte: gabinete do deputado Fábio Cherem