Portaria do Minha Casa, Minha Vida será publicada na sexta

junho 09, 2016

No mês passado, poucos dias após assumir o comando do Ministério das Cidades, Bruno Araújo barrou a construção de 11.250 unidades habitacionais que haviam sido anunciadas por Dilma Rousseff antes de ela ser afastada temporariamente da Presidência.

Na ocasião, o minitro da cota do PSDB revogou duas portarias que haviam sido assinadas pela petista ampliando recursos para essas categorias.


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O ministro justificou a medida diante da necessidade de rever os requisitos para habilitar as entidades beneficiadas. Na ocasião, a pasta destacou que se tratava de “medida de cautela”, pois foram assinadas e publicadas sem os recursos necessários para a execução.

“O que nós estamos fazendo é publicando amanhã [sexta] a portaria da categoria entidades rurais. E a portaria das entidades privadas, estamos concluindo até o início da semana”, disse Araújo ao deixar uma reunião com lídPrograma-Minha-Casa-Minha-Vida-SP-02eres da base aliada do governo Michel Temer na Câmara dos Deputados.

O segmento “entidades” seleciona associações sem fins lucrativos para administrar as obras. O governo, por meio do Ministério das Cidades, analisa a condição dessas entidades de participar do programa. Uma vez habilitada, a cooperativa habitacional, em parceria com o governo, contrata empresas que executarão as obras. Os projetos precisam ser aprovados pela Caixa Econômica Federal antes da execução.

No caso da categoria rural, a principal mudança na nova portaria, segundo o ministro, é que foi tirado o sistema de pontuação que beneficiava determinadas entidades para que todas as interessadas disputem a seleção em condições iguais. Ele explicou que, antes, entidades que fossem filiadas a determinadas confederações, por exemplo, recebiam pontos extras.

“Tiramos o sistema de pontuação, que beneficiava entidades A ou B, para dar um tratamento isonômico para todas as entidades disputarem da mesma forma”, afirmou Bruno Araújo.

No caso das entidades privadas, a portaria especificará que aquelas que forem habilitadas poderão contratar as unidades desde que não tenham nenhuma pendência de contratos anteriores. Segundo o Ministério das Cidades, a mudança torna mais eficiente a contratação das cooperativas.

 

Fonte: Portal G1

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