Secretaria de saúde confirma mais dois casos de Leishmaniose em Lavras

fevereiro 18, 2017

Mais dois casos de leishmaniose foram confirmados em Lavras. Desta vez, duas pessoas apresentaram infecção por leishmaniose tegumentar americana (LTA) – doença, popularmente conhecida como ferida brava. A prefeitura da cidade informou que os dois pacientes já estão sendo medicados e o tratamento está sendo acompanhado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Com essa confirmação, em menos de um mês, a cidade registra três pessoas com a doença. Em janeiro, um caso de leishmaniose visceral foi constatado em uma menina de 12 anos, que também está em tratamento.


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A doença LTA tem cura e se caracteriza por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas, e é menos agressiva, já que a visceral é mais grave, porque pode matar se não for tratada.

Cães podem ser reservatórios do protozoário leishmania chagasi que é transmitido pela picada do mosquito-palha ou birigui, além disso o animal é fonte de infecção para os vetores. Apesar isso, a doença não é transmitida pelos cães e nem de uma pessoa para outra. Isso só acontece através da picada da fêmea do mosquito-palha, infectado.

Em alerta
O primeiro caso já havia deixado as autoridades de saúde e pesquisadores em alerta. Até a o último dia 25 de janeiro, uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde estava na cidade pra ajudar na orientação dos agentes de saúde em ações de prevenção. Cães de moradores do bairro Morada do Sol 2, onde mora a menina de 12 anos, têm sido encaminhados pelos donos para análise.

Estudantes da Ufla estão colocando armadilhas para tentar capturar mosquito em Lavras (MG) (Foto: Reprodução EPTV/Tarciso Silva)

Cães de rua também têm foram recolhidos na cidade para análise na Universidade Federal de Lavras (Ufla). Os animais que estão contaminados serão sacrificados e os que não estão infectados serão encaminhados para adoção.

Além do monitoramento da população canina, o município deve intensificar o combate ao mosquito transmissor da doença, que se reproduz em áreas de criadouros de animais e no meio de materiais orgânicos, como restos de comida ou fezes, por exemplo.

As pessoas que tem a doença diagnosticada conseguem tratamento pelo sistema único de saúde (SUS), mas para os cães infectados não há cura.

Fonte: G1

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