Projeto Vozes da Ásia, coordenado por professor da UFLA, chega ao Paquistão

abril 29, 2019

Dando continuidade ao Projeto Vozes da Ásia, uma extensão do Projeto Vozes da África, o professor Gilmar Tavares, do Departamento de Engenharia (DEG), e o Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão Universitária Inovadora (Neape), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), estão construindo mais uma parceria socioambiental participativa com o Paquistão, através do Paquistan Science Club, instituição que desenvolve projetos de extensão para as comunidades locais. O objetivo dessa parceria é levar a agroecologia para agricultura familiar paquistanesa, utilizando-se de tecnologias socioambientais sustentáveis, a começar por compostagem.


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Segundo o professor Gilmar, que coordena os projetos, o trabalho começou com a produção de compostagem, dando oriegem a um fertilizante agroecológico natural obtido com dejetos animais e restos de vegetais,  que resulta em um produto final natural de excelente qualidade e a custo quase zero. “É possível recuperar e dar qualidade produtiva para todos os tipos de solos, em qualquer lugar do mundo, propiciando aumento da produtividade de alimentos básicos e fundamentais entre os pequenos produtores agrícolas”.

Os trabalhos foram orientados via web, por meio de trocas de emails e mensagens e, embora a  primeira produção do composto tenha tido um tempo considerado excessivo – em torno de 2 meses – para o professor Gilmar, este tempo foi natural, já que os paquistaneses ainda não possuem nenhuma prática em compostagem.  Ele espera que, para as próximas produções, o tempo seja reduzido, “Esse é o primeiro resultado de obtenção de um fertilizante economicamente viável, ecologicamente correto, socialmente justo, culturalmente adequado, tecnologicamente apropriado e cientificamente comprovado, em solo paquistanês.”

Com projetos semelhantes em Moçambique e República Democrática do Congo (Projeto Vozes da África); Myanmar e Afeganistão (Projeto Vozes da Ásia); além de Brasil e Bolívia, na América do Sul, o professor Gilmar deseja estender a proposta de trabalho socioambiental sustentável para o maior número possível de países ao redor do planeta e promover a paz pela produção de alimentos.

Fonte: UFLA

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