Igreja do Rosário recebe apresentação de música em homenagem aos 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci

maio 02, 2019

O aniversário de morte Leonardo da Vinci, que completa 500 anos em 2019, será lembrado simbolicamente em Lavras nesta quinta-feira com um concerto de música erudita.

A viagem musical será apresentada por Deborah Antonucci Laprea e Luciano Andrade Salgado, que formam o grupo Lachrima Antiqua. O concerto acontece na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, às 20h30,  com entrada franca.


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Bio de Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci (1452-1519) foi um pintor italiano. “Mona Lisa” foi uma das obras que o notabilizou como um dos maiores nomes da Renascença.

Leonardo da Vinci (1452-1519) nasceu na pequena aldeia de Vinci, perto de Florença, Itália, no dia 15 de abril de 1452. Filho do tabelião Pierro e da jovem Catarina, ainda menino, já desenhava e pintava. Em 1466, muda-se com a família para Florença. Com 16 anos torna-se aprendiz do pintor e escultor florentino Andrea del Verrocchio, onde trabalhava Boticelli, Filippino Lippi, entre outros pintores, protegidos do governador Lourenço de Medici.

Em 1478, Leonardo da Vinci executou um painel do altar para a capela de São Bernardo, no Palácio da Senhoria. Em 1481 ele foi encarregado de pintar um painel para a igreja dos frades de São Donato, de Scopeto, próxima de Florença, mas a obra “Adoração dos Magos” ficou inacabada.

Em 1482, com 30 anos, Da Vinci transferiu-se para Milão e ofereceu seus serviços a Ludovico Sforza, o Duque de Milão, apresentando-se como engenheiro, arquiteto e pintor. Em 1483 pinta o quadro “A Virgem das Rochas”, da qual existem duas versões, uma no Museu do Louvre e a outra, provavelmente posterior, na Galeria Nacional de Londres.

Em 1495, Leonardo da Vinci inicia a obra “A Última Ceia”, um afresco de dimensões consideráveis, 9 metros de largura e 4 metros e 20 cm de altura, numa parede do Convento de Santa Maria dele Grazie, em Milão. Foram três anos de trabalho, desenhando e redesenhando as figuras da Ceia. Nessa época, pinta o retrato de Cecília Gallerani, conhecido como “A Dama com Arminho”.

Leonardo da Vinci ficou em Milão até 1499 para projetar a catedral, mas acabou esboçando e construindo a rede de canais e um vasto sistema de irrigação e abastecimento de água. Fez o projeto completo da urbanização da cidade. Nesse mesmo ano, quando os franceses invadiram a cidade, Leonardo retornou para Florença. Viaja o tempo todo.

Em Veneza, Da Vinci estuda o sistema defensivo da cidade ameaçada pelos turcos. Estuda anatomia e é acusado de desrespeito aos mortos, por dissecar cadáveres, prática que constituía crime, além de ser pecado contra a Igreja. Registrou inúmeros desenhos no “Tratado de Anatomia” que escreveu.

De volta a Florença é nomeado Engenheiro Militar e acompanha César Bórgia nos seus empreendimentos de guerra. Em 1503, inicia a tela Gioconda. Segundo o pintor e biógrafo Giorgio Vasari (1511-1574) Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo o retrato de sua mulher.

Em 1507 é nomeado pintor e engenheiro na corte de Luís XII da França, Nesse mesmo ano termina a Mona Lisa de Giocondo, que se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental. Hoje está no Museu do Louvre, em Paris.

Leonardo da Vinci viveu em Roma entre 1513 e 1516, onde foi protegido pelo irmão do Papa Leão X. Coloca-se a serviço de Juliano de Medici. Nessa época, pinta “São João Batista”, provavelmente sua última obra. Com a morte de Juliano, da Vinci deixa definitivamente a Itália e transfere-se para o Castelo de Cloux, em Amboise, na França, uma residência de Francisco I. Leva os seus manuscritos, centenas de desenhos e três quadros, todos feitos por encomenda e nenhum deles entregue.

Leonardo da Vinci faleceu no Castelo de Cloux, Amboise, França, no dia 2 de maio de 1519. Foi sepultado no convento da Igreja de Saint Florentin, em Amboise.

Fonte: Lavras 24 Horas

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